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O incrível mundo do rádio

O Semanário: Há dois anos, a rádio Cruz de Malta trocou a direção, assumindo um legado, mas também, criando um novo caminho. Quais foram as principais mudanças feitas na emissora?

Ramiris Fontanella: Fizemos algumas mudanças, imediatamente. Foram feitas mudanças operacionais e na equipe, a gente trouxe alguns reforços, mudou um pouco o cenário, a cara que a rádio Cruz de Malta tinha por uma versão que nós acreditávamos que era a mais correta, um pouco mais profissional.

E depois nós investimos fortemente na questão estrutural da rádio, com tecnologia, desenvolvimento de rede, mudamos a antena, mudamos o transmissor, mudamos toda a parte de rádiação. Foi um investimento bastante alto que fizemos neste primeiro momento.

OS: A parte técnica sofreu uma grande trasnformação, mas a equipe continuou a mesma. A “prata da casa” continuou?

Ramiris Fontanella: Nos temos os âncoras. Pessoas que são a cara da Cruz de Malta, como o Ari Girardi e Édio Antônio. Nos acreditamos que tínhamos que mudar, mas nós não poderíamos perder a cara da emissora.

OS: Dentro dessa transformação, o que ainda falta fazer?

Ramiris: Nós estamos num processo incansável, que o Grupo Fontanella acredita que mesmo sendo empresa, a rádio é de utilidade pública. Temos a felicidade de fazer promoções e trazer a rádio para perto do povo. Estamos tirando ela do estúdio, porque as pessoas querem saber quem é que é que está falando no rádio. Nós entendemos que a rádio deve estar próxima da população.

OS: A emissora está criando canais para entrar nas comunidades. E como a comunidade pode entrar em contato com a rádio?

Ramiris: A rádio sempre esteve à disposição. Nós colocamos alguns canais diretos que não tinham, como o Torpedão (9830-0830), com Whatsapp (idem), tem os telefones fixos (9999-0830). É só chamar que a gente está à disposição.

OS: O mundo vem passando por transformações eletrônicas. Como a Cruz de Malta está se preparando para a era digital?

Ramiris: A rádio vem passando junto ao processo visual, um processo bastante lento e burocrático. A rádio estava com algumas pendências. Estamos viabilizando a troca de mais alguns equipamentos e estamos viabilizando a instalação do estúdio todo digital. Estamos esperando esse processo para investir mais um pouco, colocando a rádio 100% digital.

OS: Muitas emissoras AM estão migrando para FM. A Cruz de Malta tem essa intensão?

Ramiris: Há um projeto de lei que prevê que em dez anos, as rádio AM sairão de programação. A gente tem o desejo que a rádio se torne FM, só que o Grupo Fontanella tem um contrato de quatro anos. Estamos preparando a documentação para a Cruz de Malta FM, ficando a cargo da dona tomar a decisão da mudança.

OS: Caso o grupo continue na gestão da emissora, como será o futuro?

Ramiris: A rádio precisa ser mais forte, mais presente. A emissora teria que ter um repórter em cada bairro. A rádio tem que ter visualização, inserida na sociedade.


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