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Pais, Filhos Especiais ! Coluna de Michelli Mariotti Giordani

  • osemanariolm
  • 2 de abr. de 2015
  • 2 min de leitura

Muitos são os motivos que levam um casal a planejar o nascimento de um filho ou a se organizar para recebê-lo. Mesmo quando a criança não é planejada, alguns fatores irão determinar o lugar que ela ocupará na família. A decisão de ter um filho está relacionada com o momento de vida dos pais.

Com o nascimento do primeiro filho, as alterações são sentidas pelos pais em diversas esferas do cotidiano e eles devem se organizar para os primeiros cuidados ao bebê. O nascimento de uma criança pode gerar mudanças em toda a estrutura familiar. Não existe nenhum estágio que provoque mudança mais profunda ou que signifique desafio maior para a família do que a adição de uma criança ao sistema familiar, ainda mais quando essa criança tem uma deficiência.

Os pais projetam uma criança em suas mentes e, desde o princípio da gravidez, fantasiam sobre o sexo do bebê, o desempenho na escola, a carreira e a orientação sexual que terão. O lugar da criança na família é determinado pelas expectativas que os progenitores têm sobre ela.

O nascimento de uma criança com deficiência, portanto, confronta toda a expectativa dos pais, e a família é acometida por uma situação inesperada. Os planos de futuro para essa criança são adiados até que a família possa resignificar a experiência que está vivendo. Esse processo exige organização para atender as necessidades excepcionais que a criança tráz.

A forma como cada família supera uma crise depende de seus recursos e da intensidade do evento. Trata-se de um momento em que existe a possibilidade de crescimento, o fortalecimento e a maturidade familiar.

A importância desta nova reestruturação encontra-se no fato de que será inicialmente na família, através dos relacionamentos intrafamiliares, que esta criança aprenderá a conviver e descobrir a vida e o mundo. Sendo assim inicia-se uma nova estrutura, de maneira a ajustar-se à criança com deficiência suprindo as necessidades básicas e o seu relacionamento com o meio social, de maneira holística e coordenada. A importância desta nova reestruturação familiar encontra-se no fato de que será inicialmente inserida nela, através dos relacionamentos intrafamiliares, que esta criança aprenderá a conviver e descobrir a vida e o mundo.


 
 
 

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