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Amor

 

Vamos falar de amor. O mês sugere isso. Mês das noivas, mês das mães. Presentes e homenagens preenchendo, na maioria das vezes, as lacunas que deixamos ao longo da vida, em relação às pessoas que amamos. O fato é que não temos tempo de amar. Por isso inventamos datas, compensamos com presentes, dias especiais, reuniões comemorativas. Mas a verdade é que o amor não se sustenta de momentos destacados, ele quer mais.

 

Ele quer entrega, desprendimento, doação e acima de tudo, aceitar aqueles que amamos da forma e do jeito que os amamos. Compreender isso, já dispensa toda e qualquer outra manifestação. Porque ao compreendermos esse fato, entendemos que o amor é único e que não existem diferenças que possam marcá-lo. Amor materno, amor entre homem e mulher, entre irmãos, pai, amigos, enfim, tratam-se tudo do mesmo amor. Transitável sentimento que nos consola, até mesmo quando perdemos alguém que amamos.

 

O amor dispensa comemorações materiais, ele precisa sim, ser sentido em sua plenitude, ser alimentado dentro de nós mesmos, para que dele possamos nos alimentar. Amor é alimento para a vida e aqueles que nunca o sentiram ( e eles existem, pode acreditar ), perdem o essencial suprimento para ser feliz. Por isso, não espere datas especiais para demonstrar o amor que sente. Este presente divino, que nos torna seres capazes de qualquer sacrifício para ver a felicidade dos que amamos, está em nossas mãos, no alcance necessário para que possamos exercitá-lo todos os dias do ano. Pois sem o amor, que somos capazes de viver e sentir, certamente esse mundo não seria igual.

 

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