Temos que transformar o futuro
- osemanariolm
- 17 de abr. de 2015
- 2 min de leitura
É preciso ter uma dose de otimismo. Não o positivismo tolo, baseado num achar que tudo o que se projeta dará certo e, por isso, se isolar no comodismo. Para produzir o futuro que deixaremos para as gerações futuras, devemos começar agora. Nossas mãos vão moldar esse amanhã, com trabalho e boas doses de perseverança.
No horizonte que se desenha, somente nuvens negras. Somos atordoados diariamente pelas grandes empresas de comunicação sobre o cenário brasileiro. Seja economia, segurança, educação, saúde, impostos e tudo mais, somos bombardeados com informações que praguejam o futuro. Há verdade e exagero nisso. Passamos por um momento muito difícil hoje, mas, aos poucos, aparecem pequenos raios de sol, bem finos ainda. Esses são fatores que não temos como intervir diretamente, mas podemos fazer nossa parte.
Ao questionarmos a educação, por exemplo, devemos nos perguntar quantas vezes lemos um livro com nossos filhos ou sobrinhos. Quantas vezes fomos visitar uma escola e acompanhar o conteúdo das aulas? Ou vemos os cadernos que dormem nas mochilas? São pequenas coisas que desencadeiam todo o processo de construção do futuro que tanto se fala.
Diante da crise econômica, devemos ter pulso firme e administrar os gastos. Compras desnecessárias devem ser evitadas, mas devemos continuar consumindo, aquecendo a economia de Lauro Müller, dentro do passo que se pode dar. Investir e acreditar que se pode mudar a cidade é o maior avanço de pensamento e ação em conjunto. Mas, mobilizar toda uma sociedade é uma tarefa longa, árdua, penosa e difícil. Porém, já estivemos mais longe.
Aos se buscar soluções para a construção de um futuro em conjunto, todos os lauromüllenses constroem um pouco da história do município e das própria vidas também. O começo pode ser em eventos de grande porte, em grande obras para o turismo, e também no atender bem quem chega de fora, organizar as atividades nos bairros, se conectar com a vida que pulsa. Nesse quesito, o povo de Lauro Müller está indo muito bem.
Também não será possível a construção de qualquer tipo de futuro sem a união de todos os segmentos da sociedade lauromüllense, sem distinção de partidos políticos, classes sociais, opções religiosas e afins. O dia de amanhã não pertence a uma única pessoa, mas a todos.
Talvez não vejamos o tão esperado futuro, pois isso vai da opção de cada um. Um ano para uma criança é uma infinidade e um dia para um idoso é uma conquista. Se não faremos uso desse tempo que nos espera, que deixemos para as gerações futuras a casa arrumada, pronta e organizada. É preciso aproveitar o diferencial do povo daqui. As mãos que moldam o futuro dessa terra moram aqui e querem, urgente, a chance de construir um amanhã digno que a sociedade merece. Da Redação.
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