Sonho ao pé da Serra
- osemanariolm
- 1 de mai. de 2015
- 2 min de leitura
O largo sorriso de Mercilo Rigon só não é maior que a estância que ele criou. No alto da Serrinha, em Lauro Müller, o servidor público aposentando criou um recanto de calma e tranquilidade, pronto para receber muita adrenalina e emoção, dependendo do hóspede que chegar.
Com 160 hectares, 40 lagoas, piscinas, 30 km de trilhas, pousada e uma série de outros atrativos, a Estância ainda vai crescer, se depender o idealizador do projeto. Há 12 anos construindo e empreendendo, Rigon brilha os olhos falando do futuro. “Ainda temos muito o que fazer”, projeta o empresário.
A alegria de Rigon é interrompida, e o sorisso de apaga. Ele conta os problemas que enfrentou para construir a Estância Pé da Serra. No começo, só havia uma trilha, uma casa antiga e cinco fornos de carvão caindo aos pedaçoes. Tudo precisou ser construído, desde o caminho da estrada geral até o topo da montanha. “Gastamos cerca de 150 mil reais para abrirmos a estrada até aqui”, diz Rigon.
Depois foram antigos caçadores que ocupavam o morro, que não queriam deixar a caça predatória para trás. Com ameaças à vida do empresário, o problema foi contornado. Havia, também, o gado que ocupava as pastagens, a falta de apoio dos prefeitos, a desconfiançada população.
Pouco a pouco, a estância tomou forma. Em março passado, oficialmente, foi aberta ao público. Hoje há 20 leitos e a expectativa é ampliar esse número. O salão de festas também está em ampliação, novos chalés estão sendo terminados e um galpão, com cerca de mil metros quadrados vai abrigar uma marcenaria.

Em 17 de maio a Estância vai reunir atletas para a Black Trunk Race Apocalipse, corrida inspirada em exercícios militares. Serão duas provas, com 10 km e 21 km de percurso, por dentro das trilhas da pousada. Esse evento vai quebrar o calmo ritmo das coisas na Estância, ao menos, por um final de semana.
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